sábado, 23 de abril de 2011

Poema sem nome


Que venha a palavra cantada, a poesia rimada, basta um sorriso que acalma, ser prolixa a vezes se faz necessário, mais o silêncio é muito mais necessário quando o olhar diz tudo.
É preciso plantar sementes de fraternidade, diante de tanta maldade só nos basta a lealdade, acolher o amor, basta querer , deixa fazer calor, deixa rimar, deixa falar, eu quero é cantar, quero o acorde perfeito a casar com a melhor sinfonia, quero rimas todo dia, quero cordel sem nexo, literatura e reconvexo, basta se deixar levar nas asas da imaginação, escrever sem o lápis na mão.
Ouvir paródias desconexas, piadas sem graça, dormir na varanda de casa, um beijo roubado, uma face rubra, um esmalte carmim, um cheiro de jasmim, o poder da palavra, a verdade da escrita, o dom de fazer viajar.
É tempo de renovação, de uma nova canção, um novo amor, mais se ainda assim triste ficar, saiba que a tristeza também tem sua forma de amar, a tristeza é uma forma de euforia, toda tristeza também tem sua beleza, canta a tristeza para que depois dela a renovação venha, e venha completa!
Sêdes maleável com a vida, experimenta sair da rotina e aceita o que vier... Virá de bom grado, porque nessa vida nada é por acaso, já estava planejado faz parte do ciclo de crescimento pessoal, todo sentimento sem passado ou futuro, toda ferida cicariza e por mais que deixe marcas, um dia para de doer, a marca fica e a dor vai embora, faz parte do show da vida.
É preciso paz para suavizar, é preciso ser suave, suave é suave será. E que toda suavidade seja infinita, por que tudo que é suave tem mais é mais gostose e tem mais verdade. Tudo é mais bonito num sorriso quando podemos dar...


Renata Bartilotti
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