quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A linha tênue entre o ser e o estar.



Temos aquele velho hábito de achar que as pessoas são felizes, ou tristes, ou alegres, ou boas enfim... As pessoas estão felizes, estão tristes, estão alegres... As pessoas vivem de momentos, dos momentos presentes, o que vem a seguir nem elas mesmas sabem.

Existe aí uma linha tênue entre ser e estar, existe aí aquela sensação de ao ver o outro sempre com um sorriso no rosto achar que esse vive sempre feliz. Nunca saberemos o que o outro esta passando, o que de fato esta sentindo, o que lhe vem no pensamento, não sabemos as chagas que lhe ardem na alma, as feridas guardadas no coração. O que sei, é que na maioria das vezes independente do comportamento alheio, é muito mais fácil julgar e condenar á procurar saber direito os fatos.Ora, pra que queremos saber o que de fato se passa no coração alheio se temos o livre arbítrio do julgamento, dos julgamentos precipitados e errôneos?

Aí que entra aquele velho ditado, não julgueis afim de não serdes julgados, a língua que difama é a mesma que lhe aconselha. Dentre tantas coisas que tenho a escrever sobre isso, prefiro profanar somente meu desabafo, que tenhamos cuidado ao levantar falsos julgamentos, que pensemos antes de falar, que tenhamos respeito e cuidado com as palavras, não esqueças que a palavra tem força.
Sem mais delongas, fica aqui meu desabafo.



Renata Bartilotti.
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