domingo, 3 de abril de 2011

O silêncio também ensina!




Aprende com o silêncio a ouvir sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos.
Aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora, evitar reclamações vazias e sem sentido.
Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido.
Aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores.
Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo.
Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam para o mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa.
Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu.
Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na disscussão entre familiares.
Aprende com o silêncio a respeitar o seu "eu", a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o Santuário que é a sua vida.
Aprende hoje com o silêncio que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar.
Na natureza tudo acontece com poder e silêncio, com um silêncio poderoso. Por vezes, o silêncio é confundido com fraqueza, apatia ou indiferença.
Pensa-se que a pessoa portadora dessa virtude está impedida de reclamar seus direitos e deve tolerar com passividade todos os abusos.
Acredita-se que o silêncio não combina com o poder, pois este tem se confundido com prepotência e violência.
O sol nasce e se põe em profunda quietude, move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar.
Acaricia as pétalas de uma rosa sem a ferir, beija a face de uma criança adormecida sem a acordar; aí uma vez vamos encontrar na natureza lições preciosas a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a quietude.
As estrelas e galáxias descrvem suas órbitas com estupenda velocidade pelas vias inexploradas do cosmos, mas nunca deram sinal de sua presença pelo mais leve ruído.
O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discreto pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.
A luz, a vida e o espírito, os maiores poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.
Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em atos de violência física; quando um homem consquista o verdadeiro poder, toda a antiga violência acaba em benevolência.
A violência é sinal de fraqueza, a benevolência é indício de poder.
Os grandes mestres sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.
Deus, que é o supremo poder, age com tamanha quietude que a maioria dos homens nem percebem a Sua ação.
Essa poderosa força, na qual todos estamos mergulhados, mantem o Universo em movimento, faz pulsar o coração dos pássaros, dos bandidos e dos homens de bem, na mais perfeita leveza.
Até mesmo a morte chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prendem a alma ao corpo, libertando-a do cativeiro físico.
O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem alarde e sem violência.
"Bem aventurados os mansos porque eles possuirão a Terra".
"Boa Terra em seus pés, Água o bastante em tua semente, bom Vento para o teu sopro, Fogo em teu coração e muito Amor e teu ser".
"O êxito ou o fracasso de sua vida não depende de quanta força você põe em uma tentativa, mas da persistência do que fizer".
E em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe uma vida vitoriosa.
(Desconheço a autoria)
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